Ali bu ta atcha post não só di meu más també de otus colegas...Da bu sugestão pa midjoria des blog.

Tuesday, January 27, 2009

INVISÍVEL

A INVISÍVEL

Não consigo ver o que está a minha frente
Que se tornou invisível como o vento
Onde está a irmã dos gémeos?
Sumiu para responder o apelo de quem o fez nascer

Nderê, quero ver-te para te dizer uma coisa
Que a mãe me revelou para ti
Mas a tua invisibilidade e distância em que te encontra desconheço

Nderê, quero ver-te, quero chegar até onde estiver
Dá-me um sinal apenas
Para te libertar daí

Alfecene


OS MIÚDOS DO MEU BAIRRO

Os miúdos do meu Bairro
Gostam de brincar
Gostam de jogar e
Gostam de estudar

Um deles se chamava Tambá
Com quem passeava por todos os estádios
Era um atento observador
Curioso como um…

Nasceu numa data histórica
Num dia de alegria e de liberdade para todos os guineenses
Num dia de reajustamento
Num dia em que o povo deste País
Se sentiram donos da sua Pátria

O miúdo chamava-se Tambá
Mas o dia ainda se chama, “ 14 de Novembro”
Que libertou os filhos da Guiné da segunda colonia

A MÃE DOS GÉMEOS

A mãe dos gémeos e dos cinco filhos
Não nos deixe sozinhos
Para não nos espalhar neste planeta

Se nos deixar sem querer
Porque é assim a vida que nos definiu o Maior do Mundo
Que ninguém ficará para sempre
Te compreendemos mãe

Mas, sem ninguém ao nosso lado
Nessa Terra de alegria e muita admiração
Tememos o “Nfalanfala” dos que nem conselhos nos merecem
Os teus conselhos, encorajamentos e ânimos nos fortificam, mãe

Quem cuidará dos teus gémeos?
Quem deixarás como tua herdeira?
Se um dia nos separarmos por destinos
Vamos deixar as nossas almas escondidas numa gaiola

O ABANDONADO

O “Leão” que outrora fazia tremer a selva
Foi abandonado hoje, por todos que até alimentava
Não era seu amigo, tu que querias ser monstro
Da sua vida não se sabe as forças acabaram
A doença abalou todo o corpo
O passado é ingrato, também a doença

Fazia tremer, mas a amizade fazia também
A fraternidade, a solidariedade era o que transmitia aos familiares
Se era ditador, era para cumprirem o significado das duas palavras
Foi pena, como este “Leão” foi abandonado!


O AMOR DA MINHA FÁTIMA

Recordo-me dos velhos tempos da outrora
Que já passaram e nunca mais voltam
Lembro-me quando íamos a rir pela existência fora
E jamais havemos de lá encontrar?!

Não!
Tudo o que recordo ou penso
É como um sonho sobre outra coisa
Mas essa coisa deve ser que a mais bonita

A Rosa que se encontrava em alta Torre
Perde o prestígio
E agora?!
Não há mal que não lhe venha
Alfecene Mané


A MULHER INFELIZ

A mulher foi, é e será infeliz
Porque nunca tem uma flor
Com a qual podia presar com as suas mãos

A mulher infeliz
O desejo da malta que só mal rezam para ela
Gente que não a querem ver agarrar um dia um ser falante

Donde veio essa felicidade?
Que não se compra por não se vender
Conquista-se com desejo do Criador
Apareceu-lhe nas mãos uma flor que nem os que mal a desejam
Se aperceberam de onde veio nem de quem veio

A mulher infeliz tornou-se sorridente
Porque venceu os demónios
A flor que tanto esperava
Encheu-lhe as mãos
Alfecene Mané


ADVERTÊNCIA

Houve murmúrios
Murmúrios que valem a pena
Não chovia em toda a parte da minha Terra
Já se pensava no afundamento do Mundo

Que gritos!
Que pedidos de socorros à calamidade
Mal mandado não é o Senhor Deus
Que apetrechou o céu de nuvens
Que encheu de alegria toda a gente da minha Terra

Que novidade súbita
Que nem o sol pode ver
Nem para ver a parte negra da lua
Que se conota com Malaica
Que registra os nossos pecados

Era o momento da escuridão
Depois a vez da chuva molhar as Terras lindas da minha Terra
Alfecene Mané

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